Bom dia!
Os mercados financeiros entram na última semana útil do ano escolhendo o otimismo e ignorando os fantasmas que vêm rondando investidores, de bolha de IA a desaceleração econômica nos EUA.
Os futuros americanos avançam nesta manhã enquanto investidores aguardam mais uma bateria de indicadores que ficaram represados pelo apagão financeiro dos Estados Unidos. Na terça, saem os dados de inflação de novembro e, na quinta, será publicado o payroll de outubro.
Há ainda a expectativa pela indicação do futuro presidente do Fed, isso após o presidente americano, Donald Trump, dizer que decidiu sua nomeação, para em seguida afirmar que está entre "dois Kevins", que poderiam ser Kevin Hassett ou Kevin Warsh.
Nesta segunda, a agenda de indicadores é fraca. No Brasil, o destaque é o IBC-BR de outubro. O indicador de atividade econômica do Banco Central deve consolidar a percepção de desaceleração da economia, em um momento em que o próprio BC finca pé e resiste em indicar quando deve iniciar o ciclo de corte de juros.
O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, acompanha o otimismo global e avança 0,39%. Na Europa, as ações também sobem. Por lá, o foco da segunda-feira está no encontro de líderes europeus com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em Berlim.
O principal termômetro das negociações de paz na Ucrânia é o petróleo. A julgar pelo Brent, que opera perto da estabilidade nesta segunda, há pouca esperança do mercado em um acordo. Bons negócios.
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