Bom dia!
Os futuros das bolsas americanas amanhecem nesta sexta-feira em direções contrárias. O S&P 500, índice de ações mais importante do mundo, e o Nasdaq, das ações de tecnologia, recuam. Por outro lado, o histórico Dow Jones avança e, confirmada a alta, deve fechar em recorde pelo segundo pregão consecutivo.
Analistas atribuem a subida a uma súbita virada de chave dos investidores para ações mais conservadoras, e que permitam alguma proteção contra as hipervalorizadas big techs. O índice Dow Jones tem apenas trinta companhias e era conhecido como "índice industrial". Hoje, no top 10 estão bancos (Goldman Sachs no topo da lista), emissores de cartões de crédito (American Express e Visa), seguradora (a United Health) e também algumas empresas do setor industrial, como a Caterpillar e a Sherwin-Williams. Do universo tech, só a Microsoft está no top 10 das empresas com maior peso no índice Dow Jones.
Ainda assim, vale dizer que Apple, Amazon, Nvidia e Salesforce fazem parte do grupo de empresas. O que levanta algum ceticismo sobre a capacidade de o Dow Jones oferecer proteção contra uma eventual bolha IA.
O S&P 500, vale dizer, também fechou em patamar recorde na quinta-feira. E, das dez ações com maior peso no índice, nove são do universo big tech (aqui incluindo a Tesla, que em geral se comporta como ação do setor, e não como montadora). O ranking fica completo com a Berkshire Hathaway, do megainvestidor Warren Buffett. Juntas, essas empresas respondem por quase 40% do S&P 500.
Nos EUA, a agenda de indicadores é fraca, o que abre espaço para mais especulação em torno das tendências de mercado. O destaque por lá é a sequência de falas de dirigentes do Fed.
O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, abriu estável. Por aqui, o destaque é a divulgação da pesquisa mensal de serviços de outubro, isso após os dados do varejo surpreenderem o mercado financeiro. Bons negócios.
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