Temendo que a tensão entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso inviabilize pautas importantes, a equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) decidiu segurar o andamento de projetos de seu interesse . A decisão de aguardar um cenário favorável no Legislativo afetará o envio da proposta de reforma administrativa e a tramitação das Propostas de Emenda à Constituição chamadas de PEC Emergencial, que corta jornada e salários de servidores públicos, e a PEC do novo Pacto Federativo
Em paralelo: o Congresso e o Palácio do Planalto travam disputa sobre os vetos presidenciais ao Orçamento de 2020. Parlamentares querem levá-los à votação na próxima semana, mas articuladores do governo trabalham para adiar a votação.
A rápida disseminação do coronavírus pelo mundo já altera a rotina, inclusive no Brasil, de empresas com operações globalizadas que atuam nos setores de alimentos, energia, autopeças e eletrônicos, entre outros. Companhias como Nestlé, L’Oréal, Ferrero, BRF e Enel têm cancelado viagens internacionais, dado prioridade a teleconferências e recomendado quarentena domiciliar a executivos que estiveram em regiões afetadas pelo vírus.
Em paralelo: ao menos 12 milhões de trabalhadores do comércio e serviços no país estão recebendo de sindicatos cartilhas virtuais com recomendações para se prevenir contra o coronavírus.
A escalada autoritária do governo tem estimulado comparações entre Bolsonaro e Maduro. Mas o exemplo do capitão não parece vir da Venezuela, e sim do Peru
Viu isso?
Distribuição de dinheiro: pressionados por forças policiais, governos de Ceará e Minas Gerais elevaram gastos com Segurança Pública em ritmo superior ao aplicado em Educação e Saúde.
Nenhum comentário:
Postar um comentário