A Polícia Federal concedeu 44.181 autorizações para de armas de fogo para pessoas físicas entre janeiro e novembro de 2019, 24% a mais do que em todo o ano passado. O número, obtido por meio da Lei de Acesso à Informação, representa cinco novas armas registradas por hora ao longo do ano.
Em detalhes: Minas Gerais é estado que teve a maior quantidade de autorizações, com 6.379. Mas o Tocantins teve o maior salto, de 645%.
O que isso significa: facilitar o acesso da população aos armamentos foi uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro. Pesquisadores alertam, no entanto, para o risco do roubo dos equipamentos, o que pode aumentar o número de armas nas mãos de criminosos.
Outro ângulo: colecionadores e entusiastas das armas criticam a estratégia de Bolsonaro. Eles defendem maior abertura do mercado e querem reduzir a burocracia na concessão dos registros.
O “juiz de garantias”, instituído no pacote anticrime sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, não vale para processos em andamento , segundo dois ministros do Supremo Tribunal Federal consultados pelo GLOBO. O ministro Marco Aurélio Mello avalia que haverá dificuldades para implementar a nova figura jurídica em todas as comarcas do Judiciário.
Por que isso importa: prevalecendo o entendimento dos dois ministros, casos como a investigação contra o senador Flávio Bolsonaro não seriam afetados pela nova legislação.
Aconteceu ontem: o Conselho Nacional de Justiça criou um grupo de trabalho para debater a implementação da medida. A conclusão deverá ser apresentada até 15 de janeiro.
Editora de Mundo, Cláudia Antunes, e o colunista Guga Chacra analisam a política externa brasileira e os desafios do cenário mundial para o ano que vem
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