Olá, investidor. As bolsas internacionais estão operando em tom negativo na manhã desta quinta-feira (2), novamente impactadas por notícias envolvendo a nova variante da covid-19 após identificação nos Estados Unidos. Ajuda a empurrar os índices de ações para baixo a entrevista do responsável técnico naquele país dizendo que a ômicron pode ter alguma resistência às vacinas desenvolvidas. Também em foco, mais um depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, e sua "nova" postura mais preocupada com a inflação não transitória nos EUA - o que não anima os investidores. Parece cada vez mais claro que os EUA devem acelerar a redução de estímulos, ou seja, a diminuição por parte do Fed do seu programa de recompra de ativos. Mas, conforme comentamos por aqui, essa mudança de tom pode auxiliar o Fed por meio da apreciação do dólar frente a outras moedas globais, possibilitando "ganhar tempo" e reduzindo o apelo por elevações de juros. O cenário de curto prazo nos parece carregado de incertezas: inflação, impactos de nova variante e questões envolvendo o teto da dívida dos EUA. É bom lembrar que os ativos financeiros estão com desempenho bastante positivo no ano, o que pode gerar uma pressão adicional. E por aqui, o que esperar? No Brasil investidores monitoram a divulgação do PIB do terceiro trimestre. Os analistas estão com um viés bastante negativo para os números, com previsões de ligeira queda e estabilidade. O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou queda pelo segundo trimestre consecutivo, de 0,1%. Além disso, continuamos com a "saga" envolvendo a tramitação da PEC dos Precatórios. A votação no plenário foi adiada para esta quinta-feira. Acredito numa votação apertada, porém com vitória do governo. No 'Investigando o Mercado' de hoje (exclusivo para assinantes do UOL): novidades sobre os setores de saneamento e construção civil. Abraços, Felipe Bevilacqua Analista de Investimentos de Levante
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