O desastre é a cada dia maior na Bahia. O número de mortes subiu para 24; há quase 630 mil pessoas afetadas, 37 mil desabrigadas, 132 municípios em estado de emergência. Mesmo assim, o governo federal recusou a ajuda humanitária oferecida pela Argentina. O governador da Bahia já tinha agradecido ao país vizinho. Na nota em que dispensa o auxílio, o governo diz que a situação "está sendo enfrentada com a mobilização interna de todos os recursos financeiros e de pessoal necessários"
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Como se estivesse trabalhando, Bolsonaro postou no Twitter a mensagem "Bahia, nosso trabalho é solidariedade".
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Gilmar Mendes disse que a tragédia na Bahia mostra mais uma vez que é necessária uma lei de responsabilidade social com "métricas objetivas de atenção básica às comunidades em áreas de risco e um regime claro de responsabilidade dos gestores públicos".
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Cercadinho
O delegado da Polícia Federal que investiga a facada em Bolsonaro vai para uma missão de dois anos nos EUA.
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Orçamento da discórdia
Servidores públicos federais traçaram o plano para pressionar o governo a aumentar seus salários. É uma ação de intensidade crescente:
1- Entrega de cargos de chefia;
2- Paralisação por um dia;
3- Paralisação por dois dias;
4- Possível greve geral, em fevereiro.
Parte dela depende da aprovação pelo sindicato que representa cada categoria. No Banco Central, começa dia 3 de janeiro a entrega de cargos.
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Corrida eleitoral
Moro disse durante entrevista que a Lava Jato combateu o PT de forma eficaz. Depois tentou emendar, falando que a operação só descobriu "os esquemas de corrupção e mostrou o que o PT verdadeiramente é".
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O ex-juiz passou o pano para seu aliado Álvaro Dias, que recebeu do doleiro Alberto Youssef dinheiro para uma campanha eleitoral. "Ninguém sabia quem era o Youssef", disse Moro (que mandou prender o doleiro duas vezes, em 2003 e em 2016, para depois soltar com um acordo de delação premiada). Para Augusto de Arruda Botelho (vídeo), é o caso de questionar, sim, Moro.
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Para pensar
O bolsonarismo foi a hegemonização do país pela lógica da destruição. Não que não houvesse destruição anteriormente. Havia, e muita, mas o país tinha um projeto paralelo em direção ao futuro. Com o bolsonarismo esse projeto paralelo deixou de existir e a destruição tornou-se o próprio projeto. A pergunta é: o que fez os brasileiros aceitarem esse projeto e como superá-lo?
Leonardo Avritzer, na coluna A Cara da Democracia.
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Pandemia
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, disse que o "tsunami" criado pela circulação simultânea das variantes delta e ômicron está levando "os sistemas de saúde à beira do colapso".
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Na França, a ômicron não é mais onda, é "uma correnteza", com várias ondas combinadas, segundo o ministro da Saúde do país. Houve 208 mil casos registrados em 24 horas, o número mais alto da pandemia.
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Violência doméstica
A Prefeitura de São Paulo cortou 37,5% da verba para combate à violência doméstica.
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