| | | | | Índices americanos têm viés negativo, enquanto o petróleo avança. Foco está no mercado de trabalho dos EUA. | | | | | | | Por Bruno Carbinatto e Tássia Kastner | | | | | | | | | Bom dia! Depois de uma semana na montanha-russa, o mercado financeiro acordou nesta sexta-feira um tanto mareado. Os contratos futuros das bolsas americanas recuam, enquanto o petróleo sobe. Quando isso acontece, o melhor é buscar um terreno firme. É o que investidores farão a partir das 10h30, quando saem os dados oficiais do mercado de trabalho americano. A mediana das estimativas aponta que economistas esperam a criação de 550 mil postos de trabalho em novembro. Se os dados forem sólidos como esperado, aí recomeça a bolsa de apostas para o ritmo com que o Banco Central dos EUA vai enxugar dinheiro da economia. Desde que o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que era hora de deixar de falar em inflação transitória, o mercado financeiro começou a especular que o primeiro aumento de juros poderia vir em junho do próximo ano. O lance é que fica mais difícil – para não dizer impossível – traçar um cenário enquanto não se sabe qual o estrago a Ômicron pode fazer na saúde pública e na economia global em 2022. Por sinal, nesta sexta a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse o contrário de Powell. Que, na Europa, uma alta de taxas em 2022 é improvável – e que a inflação do bloco cairá mesmo assim. A confusão no mundo vai além. Menos de seis meses depois de seu IPO em Nova York, a Uber chinesa Didi deve deixar a bolsa americana rumo a Hong Kong. É mais um capítulo de uma série de intervenções do governo chinês nas empresas de capital aberto do país. Nisso, as ações no pré-mercado dispararam e chegaram a subir mais de 10%, o que não é nada comparado ao tombo de quase 50% desde o IPO. Acompanhar a bolsa neste final de ano pode ser resumido com um meme "segura, Berenice, nós vamos bater". Bom final de semana. | | | | | | | | O dia começou com tendência de... baixa • Futuros S&P 500: -0,38% • Futuros Nasdaq: -0,31% • Futuros Dow: -0,44% *às 7h50 | | | | | | | | | • Índice europeu (EuroStoxx 50): -0,31% • Bolsa de Londres (FTSE 100): 0,00% • Bolsa de Frankfurt (Dax): -0,22% • Bolsa de Paris (CAC): -0,19% *às 7h45 | | | | | | | | • Índice chinês CSI 300 (Xangai e Shenzhen): 0,92% • Bolsa de Tóquio (Nikkei): 1,00% • Hong Kong (Hang Seng): -0,09% | | | | | | | | • Brent: 2,50%, a US$ 71,41 *às 7h39 | | | | | | | | 10h30 Departamento do Trabalhos dos EUA libera o payroll, relatório sobre criação de empregos no país em novembro | | | | | | | | | Desistiu Plot twist: de malas prontas para sair da B3 e listar suas ações na Nasdaq, em Nova York, o Banco Inter não vai mais se mudar. É que rolou um imprevisto: quem tem ações do banco aqui no Brasil podia escolher entre trocá-las por BDRs, os papéis listados aqui que investem nas empresas lá de NY, ou se preferiam receber o dinheiro equivalente por elas – opção conhecida como cash-out. Com uma condição: o total pago para todos que escolherem o cash-out não poderia superar R$ 2 bilhões. E superou. Afinal, o valor recebido para quem optasse pela grana foi de R$ 45,84 por unit (BIDI11), enquanto o preço do papel mesmo caiu para a casa dos R$ 32 nesta semana. Com isso, o conselho de administração do banco digital decidiu cancelar a reorganização societária, por enquanto. Busca-se influencers A Taesa, gigante do setor de distribuição de energia elétrica, quer mudar a forma com que fala com o mercado – especialmente com seus investidores. Com o crescimento dos pequenos investidores individuais na bolsa – os "sardinhas" – a empresa vai apostar em influencers das finanças pessoais para falar com seu público. O primeiro passo será o evento Investor Day da Taesa, que acontece hoje e contará com sete influencers do YouTube e do Twitter. O objetivo é "democratizar o mercado de ações", disse André Moreira, o presidente da empresa, em entrevista à Bloomberg Línea. Hoje, 90% da base de acionistas da Taesa é de pequenos investidores. | | | | | | | | Vale a pena investir na Netflix? Round 6 é mais que uma série: é um viral. 140 milhões de assinantes da Netflix assistiram a pelo menos algum trecho – uma lavada no segundo colocado, Bridgerton, que teve 85 milhões de plays. O sucesso foi tanto que deu fôlego para as ações da empresa. Mas investidores permanecem céticos no longo prazo. Será que a líder global de streaming não terá ficado dependente demais de séries virais para continuar a crescer? Leia nossa análise aqui. | | | | | | | | | | | Este e-mail foi enviado para você pela VOCÊ S/A. Para garantir o recebimento correto em sua caixa de entrada, por favor adicione o nosso e-mail, revistavocesa@abrilinterativo.com.br, ao seu catálogo de endereços. | | | | |
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