As Bolsas globais iniciam esta quarta-feira (7) em queda, com investidores receosos após CEOs e executivos dos maiores bancos dos Estados Unidos alertarem para uma recessão iminente. No Brasil, vão ser definidos os juros. Veja os destaques que influenciam seus investimentos hoje. Juros no Brasil: O Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, define os juros hoje. A expectativa é de que o BC mantenha os juros básicos da economia (Selic) em 13,75% ao ano. Inflação pela FGV: Mais cedo, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de novembro, que registrou queda de 0,18% — o quinto mês seguido de deflação. PEC da Transição: A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou ontem (6) a PEC da Transição. O texto não retira o Auxílio Brasil do teto de gastos, mas aumenta o limite das despesas em R$ 145 bilhões por um prazo de dois anos. A proposta deverá ser votada hoje no Senado. Transição na Petrobras: A Petrobras informou que o presidente Caio Mário Paes de Andrade estará focado na passagem de comando que deve acontecer na companhia e, portanto, não participará da posse do governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A empresa também iniciou a venda total de sua participação acionária na Metanor, controlada em conjunto com a Dexxos. A Metanor atua na comercialização de metanol e produção dos seus derivados. Dona da Movida emite debêntures: A holding Simpar (dona de empresas como JSL, de logística e transporte, e a Movida, de aluguel de carros) aprovou a sexta emissão de debêntures simples, não conversível em ações, no valor total de R$ 850 milhões. Debêntures são títulos de empresas privadas para investir. Ambev vai distribuir juros sobre capital: O Conselho de Administração da Ambev aprovou a a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) bruto de R$ 0,7623 por ação. O pagamento será feito em 29 de dezembro,. Metas do GPA: O GPA divulgou meta de margem Ebitda ajustada entre 8% a 9%, considerando o resultado consolidado de 2024, além de estimar a abertura de 300 novas lojas até 2024. A companhia ressalta que essas projeções não constituem promessas de desempenho, podendo ser alteradas. Juros nos EUA: No exterior, os mercados devem voltar suas atenções para o Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA), que decidirá sobre um possível aumento nos juros na próxima quarta-feira (14). O mercado aposta em alta, mas menos agressiva do que as anteriores, dando início a uma desaceleração no aperto monetário. Tão importante quanto a decisão em si é o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, logo após a reunião. Ele deve explicar como o Fed enxerga a situação inflacionária e econômica do país. Dados da China abaixo do esperado: Na China, as importações e exportações caíram 10,6% e 8,7%, respectivamente, em novembro. É um resultado muito abaixo do esperado por analistas, levantando um alerta em relação à saúde da economia local. Com os dados decepcionantes, nem as novas flexibilizações da política de tolerância zero à covid-19 empolgaram os mercados, que fecharam em baixa. A cotação do minério de ferro também fechou em queda de quase 2%. Crescimento na Europa: O PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro cresceu 0,3% no terceiro trimestre, acima da previsão de 0,2% feita pelo mercado. A boa notícia, porém, não foi suficiente para animar investidores, e as Bolsas europeias operam majoritariamente em baixa. Parece que o pessimismo tomou conta dos mercados em geral. ********** Confira como foi o fechamento do dólar, do euro e da Bolsa na terça (6) Dólar: -0,25%, R$ 5,270 Euro: -0,52%, R$ 5,515 B3 (Ibovespa): +0,72%, 110.188,57 pontos ********** NA NEWSLETTER A COMPANHIA A newsletter A Companhia analisa se é o momento ou não de comprar ações da operadora de trens Rumo, que teve lucro de R$ 309 milhões no 3º trimestre. Veja o perfil de investidor para o qual ela é indicada e os valores de compra e venda recomendados. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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