Bom dia! Depois de bater recordes e ainda superar a marca simbólica dos 140 mil pontos, o Ibovespa se prepara para fechar a semana em queda. O índice já retornou aos 137 pontos e, a julgar pelas indicações vindas de Nova York, deve aprofundar a baixa nesta sexta-feira. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, recua mais de 1% no pré-mercado. É tudo coisa nossa. O mercado financeiro ainda está processando o anúncio da queda na previsão de receitas do governo e o vai e vem de medidas para compensar a redução na arrecadação. O símbolo da bagunça é o recuo no anúncio do aumento do IOF, que foi vazado em Brasília antes da divulgação oficial. A semana fecha com agenda pouco expressiva de indicadores. A Alemanha divulgou o PIB final do primeiro trimestre, com uma alta 0,4% no 1TRI na comparação anual – a estimativa era de 0,2% de alta. Além disso, a OCDE divulga relatório de estatísticas de comércio, também do 1TRI, ainda sem os efeitos mais pesados da guerra comercial de Trump. Nos EUA, os futuros americanos rondam a estabilidade, enquanto as principais bolsas europeias operam sem direção única. A Câmara americana aprovou ontem o pacote de Donald Trump que reduz impostos, aumenta despesas com Defesa e ainda corta parte dos desembolsos com proteção social e saúde aos mais pobres. Os cortes não são o bastante para compensar o aumento de gastos, o que deve agravar o déficit do país, já sob escrutínio dos investidores. Ainda assim, Wall Street deve passar o dia em clima de feriado. Hoje o mercado de juros fecha mais cedo, e as bolsas não abrem na segunda, em virtude do feriado de Memorial Day, em honra aos soldados mortos em batalhas. Bons negócios. |
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