Bom dia! Os futuros americanos amanhecem em alta sólida nesta quinta-feira, celebrando uma decisão da Justiça que derruba parte da guerra tarifária de Donald Trump. A corte federal Comércio em Nova York atendeu a demandas de importadores contra as alíquotas impostas sobre produtos vindos do exterior, alegando abuso de poder por parte do presidente. Trump usou a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, de 1977, para impor as tarifas. Os processos alegam que déficit comercial não é uma ameaça que justifique o uso do instrumento. Na prática, a medida barra as alíquotas impostas indiscriminadamente sobre os países, inclusive as tarifas que praticamente embargaram o comércio com a China. Devem continuar valendo, no entanto, as tarifas sobre setores, como o aço, impostas com outros instrumentos jurídicos. Para além da guerra comercial, investidores americanos celebram os bons resultados da Nvidia, que segue reportando demanda sólida por chips ligados à inteligência artificial. As ações da companhia sobem mais de 6% no pré-mercado. O dia também será marcado por uma agenda mais movimentada. Os EUA divulgam a segunda leitura do PIB do 1TRI, ainda pela manhã. Durante a tarde, dirigentes do Fed têm agenda lotada e devem falar sobre os impactos da guerra comercial (e sua pausa judicial) sobre as expectativas de inflação. No Brasil, o destaque é a divulgação do desemprego um dia após o Caged mostrar geração sólida de vagas com carteira assinada no país. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, segue a tendência positiva das bolsas globais e avança mais de 1% no pré-mercado. Bons negócios.
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