Bom dia!
Investidores tentam entrar no espírito natalino, com os futuros americanos começando a terça-feira em alta. O mercado financeiro ainda está dividido entre celebrar as apostas de que o Fed cortará juros na reunião da próxima semana e o medo de que isso não seja suficiente para contrabalancear o medo de uma bolha nos investimentos em inteligência artificial e o derretimento do bitcoin.
A criptomoeda tem sido um dos símbolos mais importantes dessa incerteza. O bitcoin opera perto da estabilidade nesta terça, isso após ter registrado, em novembro, a maior queda mensal desde 2021.
Analistas têm dito o óbvio: apenas uma nova onda de compras pode elevar a cotação da cripto. O mercado financeiro parece ter escutado, com o Bank of America recomendando a seus clientes uma alocação de até 4% do portfólio em criptoativos, para aqueles que têm interesse em inovação e toleram alta volatilidade. Resta saber o quanto será possível atrair em um momento em que há dúvida sobre o estado da economia americana.
O EWZ, fundo que representa ações brasileiras em Nova York, acompanha o exterior e opera em alta no pré-mercado. Na véspera, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, voltou a pregar conservadorismo na condução da política monetária, o que pode significar o adiamento do início do ciclo de corte da Selic, isso após investidores terem elevado suas apostas de que os juros começariam a cair em janeiro.
Na agenda doméstica, o destaque é a divulgação dos dados de produção industrial referentes a outubro. Não chega a ter grande influência sobre o Ibovespa, mas ajuda na leitura das condições da economia brasileira após um longo ciclo de Selic elevada. Bons negócios.
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