Bom dia!
Com o corte de juros nos Estados Unidos dado como certo, investidores começam a quarta-feira encarando o lado meio vazio do copo. O de que o comunicado sobre a decisão do Fed virá com muitos avisos de que essa pode ser a última redução na taxa por um bom tempo.
Um dos motivos é justamente a incerteza em relação aos desdobramentos da inflação, isso enquanto dados do mercado de trabalho dos EUA dão sinais erráticos. Nem mesmo o provável corte desta quarta estava garantido pelo presidente do Fed, Jerome Powell, após a última reunião.
Não à toa, todas as atenções estarão voltadas para a entrevista que o chefe do 'BC americano' concede após a reunião. Ainda assim, o clima é de relativo otimismo neste começo de manhã em Wall Street, com os futuros americanos em alta. Na Europa, porém, o dia é de baixa.
O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, amanhece em queda, indicando o quarto pregão consecutivo de perdas do Ibovespa após o anúncio de Flávio Bolsonaro de que irá concorrer à Presidência.
O foco principal da Faria Lima deve ser, no entanto, a Superquarta. Além dos EUA, o Copom também decide sobre a taxa de juros, sob a convicção do mercado de que a Selic será mantida em 15% ao ano. As apostas agora se dividem entre um possível primeiro corte em janeiro ou em março.
Os membros do Banco Central devem, de qualquer forma, ganhar uma ajuda do IBGE para embasar a decisão. O IPCA de novembro será divulgado pela manhã, com o receio de uma reaceleração dos preços. Até outubro, a inflação em 12 meses está em 4,68%.
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