Bom dia!
O Ibovespa segue o rali do mercado internacional turbinado justamente pelo otimismo de investidores estrangeiros. A bolsa brasileira acumula alta de 34% em 2025, com a chegada de R$ 28 bilhões em recursos de fora para o mercado local.
Há uma segunda característica desse movimento. O otimismo externo ignora as discussões de risco fiscal e a política de Brasília, que tende a ter impacto negativo sobre as ações. Nesta quarta, a Comissão Mista de Orçamento do Congresso deve votar o Orçamento de 2026 em um momento em que a tensão entre o Planalto e o parlamento está elevada.
Na terça, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, cancelou a sabatina do indicado ao STF, Jorge Messias. A prerrogativa de indicar ministros do Supremo é do presidente da República, mas Alcolumbre ficou insatisfeito em ter seu preferido, o também senador Rodrigo Pacheco, recusado.
A agenda de indicadores domésticos é fraca nesta quarta. No exterior, investidores acompanham dados da produção industrial dos EUA e a publicação do relatório ADP de criação de vagas no setor privado. O clima lá é de contagem regressiva para a próxima reunião do Fed, na semana que vem, com as apostas consolidadas em um novo corte de juros. Os futuros americanos acompanham essa previsão e começam o dia em alta. Bons negócios.
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