Bom dia! O mercado financeiro gosta de ter uma história para contar, uma explicação que seja capaz de justificar suas decisões de curto prazo como se fossem uma ciência exata. Se puder viralizar, tanto melhor. É aqui que entra a estratégia 'TACO', o acrônimo de 'Trump Always Chickens Out', que, numa tradução não literal, quer dizer que Trump sempre recua. O sempre tem um único alvo: a guerra tarifária. A aposta de que o presidente americano cederia na disputa comercial fez as bolsas americanas registrarem o melhor mês desde novembro de 2023 e o melhor maio desde 1990. Ainda assim, trata-se de um movimento arriscado. Veja o caso da China: após os dois países abrirem negociações para pôr fim ao virtual embargo comercial do presidente americano a produtos chineses, Trump usou suas redes sociais para recomeçar a contenda. O governo de Xi Jinping revidou nesta segunda. Isso num contexto em que nem a Justiça tem servido de salvaguarda. Importadores americanos conseguiram a suspensão de tarifas extras na quarta-feira. Na quinta, uma corte de recursos anulou a decisão. Nisso, os futuros americanos começam junho em queda, arrastando junto as bolsas globais. O EWZ, fundo que representa a bolsa brasileira em Nova York, abriu estável. A agenda econômica é fraca, com destaque para discursos de Jerome Powell, presidente do Fed, e de Gabriel Galípolo, chefe do BC brasileiro. Bons negócios.
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