Olá, tudo bem? Nessa edição do +Vitaminas vamos falar sobre saúde cerebral. Mais especificamente, sobre um problema que pode até triplicar no Brasil nos próximos anos. |
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Não existe cura para a demência. Mas algumas alternativas podem prevenir ou até reduzir o progresso da doença. Hoje apresentamos 3 opções que a ciência vem comprovando como eficazes para isso. Confira abaixo os detalhes: |
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1. "Gardening": a conhecida jardinagem 🪴 |
"Gardening" é o termo em inglês para a simples arte de plantar e cultivar mudas, flores e frutos. Isso mesmo, esse simples hábito de contato com a natureza pode ajuda seu cérebro e beneficiar o equilíbrio e a mobilidade. Um estudo da Universidade Semmelweis, na Hungria, indicou que idosos com demência que participavam regularmente de sessões de jardinagem mantinham ou até melhoravam a estabilidade e a velocidade de caminhada em comparação a grupos que não praticavam a atividade. Outras evidências também vêm apontando que o cultivo de plantas pode ser uma boa medida para manter a saúde cognitiva e emocional de idosos, sendo uma alternativa prática e prazerosa na rotina de cuidados e prevenção da demência. |
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2. Aprender um instrumento 🎹 |
Aprender a tocar um instrumento estimula o cérebro a criar novas conexões neurais, promovendo a neuroplasticidade, que é essencial para manter a cognição ativa. Além disso, pode melhorar a memória e a atenção, funções diretamente associadas à saúde cerebral. Estudos indicam que atividades cognitivamente desafiadoras, como a música, podem retardar o declínio cognitivo, reduzindo o risco de demência. Pesquisa realizada pela Universidade de Exeter e Kings College London analisou dados de 1.000 adultos acima de 40 anos, demonstrando que tocar instrumentos musicais, especialmente o piano, está associado a melhorias na memória e na função executiva. |
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3. DHA: a gordura preciosa do peixe 🐟💧 |
O DHA, um tipo de ômega-3 essencial, é um dos principais componentes estruturais do cérebro, especialmente nas membranas das células nervosas, promovendo a comunicação eficiente entre os neurônios. Esse nutriente ajuda a reduzir a inflamação e o estresse oxidativo no cérebro, fatores associados ao declínio cognitivo. Estudos indicam que o consumo regular de DHA pode melhorar a memória e a função cerebral, contribuindo para a prevenção da demência e de outras condições neurodegenerativas. |
A pesquisa "Efeito da suplementação de ômega-3 na progressão da doença de Alzheimer: uma revisão de ensaios clínicos randomizados" analisou o impacto do ômega-3, principalmente DHA e EPA, na progressão da doença de Alzheimer (DA). Foram revisados seis estudos clínicos, que indicaram benefícios cognitivos, redução de marcadores inflamatórios e melhorias funcionais. Os resultados mostraram que dosagens entre 430 mg e 1.700 mg de DHA e 150 mg e 600 mg de EPA, administradas por seis meses ou mais, podem ser eficazes para indivíduos com Doença de Alzheimer leve e moderada. |
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Espero que essas dicas te ajudem a fazer melhores escolhas na hora da suplementação. Qualquer dúvida a mais, pode responder este e-mail que os nossos especialistas vão te auxiliar. Até a próxima edição da +Vitaminas! |
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Referência Bibliográficas: |
- FARKAS, Valéria; KOVÁCS, Éva. Gardening improves balance, walking speed in elderly people with cognitive impairment and dementia. Semmelweis University, Faculty of Health Sciences, Department of Nursing, 2024. Disponível em:Semmelweis University
- ps://semmelweis.hu/english/2024/10/gardening-improves-balance-walking-speed-in-elderly-people-with-cognitive-impairment-and-dementia-makes-them-more-social-as-well/
- BARRETO, Juliana Miranda. Efeito da suplementação de ômega-3 na progressão da doença de Alzheimer: uma revisão de ensaios clínicos randomizados. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2021. Disponível em: https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/handle/123456789/3181. Acesso em: 29 out. 2024.
- CORBETT, Anne; DOUGLAS, Stuart; et al. The PROTECT Study: Music as a Protective Factor Against Cognitive Decline in Older Adults. International Journal of Geriatric Psychiatry, 2024.
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