Bom dia!
Nesta quinta-feira, o Ibovespa precisa andar com as próprias pernas se quiser garantir mais um pregão recorde. Com feriado de Dia de Ação de Graças, nos EUA, o noticiário e as bolsas americanas fazem uma pausa.
A parte positiva é que não vai faltar notícia para a Faria Lima. Logo mais a FGV divulga o IGP-M, indicador de inflação que contempla tanto dados do atacado quanto do varejo. Ele costuma ser lido como um indicador 'antecedente' do IPCA, a inflação oficial do país e que mede os preços nas prateleiras. O que acontece no IGP-M acaba chegando no IPCA mais para frente.
Trata-se de um indicador, em geral, menos importante. No entanto, com a expectativa de investidores em confirmar apostas de quando o Banco Central começa a cortar a Selic, o dado pode influenciar os mercados. Também nesta quinta, o Ministério do Trabalho divulga o Caged, que mostra a criação de empregos formais no país. O desemprego está nas mínimas históricas e o trabalho formal vinha desempenhando um papel importante nesta estatística. Só que começa a crescer o receio de que os juros elevados para conter a inflação possam ter como um efeito colateral o esfriamento da economia, com potencial desaceleração na geração de vagas.
No noticiário corporativo, as atenções se voltam à Petrobras. A companhia divulga o seu planejamento estratégico para o próximo ciclo, isso em um cenário em que investidores apostam em preços mais controlados do petróleo, o que limita a capacidade de investimentos. O barril é negociado ao redor de US$ 62 desde que os Estados Unidos puseram mais pressão para o fim da guerra na Ucrânia. O 'ultimato' de Donald Trump para um acordo perdeu força, mas as cotações da commodity não se recuperaram.
Ainda assim, não custa lembrar: com o feriado nos EUA, o volume de negócios tende a cair, deixando os mercados financeiros mais voláteis. Bons negócios.
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