Aos poucos, avanços tecnológicos vistos em países como a China vão aparecendo e sendo popularizados no Brasil. Segundo Felipe Zmoginski, colunista de Tilt e especialista em China, o país asiático ainda está muitos passos a frente do Brasi em diversas áreas, mas muitas das tecnologias, antes vistas apenas no exterior, já estão chegando por aqui - e sem muita distância para outros mercados. Pagamentos e internetO exemplo mais evidente é o de pagamentos móveis. Por anos, a China nadou de braçada neste segmento ao digitalizar as transações financeiras por meio de apps como WeChat e AliPay, onipresentes nos celulares chineses. Agora, no entanto, o pagamento mobile, que ainda é uma miragem em muitos mercados, tornou-se uma realidade no Brasil, graças ao PIX. Outra diminuição no gap tecnológico é a implementação das redes 5G em todas as capitais e nas maiores cidades do Brasil. Em 2019, era evidente a desvantagem brasileira: a gente só via 5G pela televisão. Salto no varejoO uso de aplicações de reconhecimento facial para validar a identidade, uma singularidade chinesa há 4 anos, hoje é um lugar-comum no Brasil. Está disponível em condomínios de prédios, apps de bancos e até em lojas de varejo. Este último setor, aliás, modernizou-se durante e após a pandemia, em um verdadeiro ritmo "50 anos em cinco". Sinal disso é que, antes da pandemia, o varejo nacional tinha apenas 5% de suas vendas concentradas em canais online. Agora, são 15%, segundo dados do e-commerce Brasil. O que falta?Por enquanto, o Brasil tem "apenas" absorvido e implementado novas soluções na economia doméstica. O problema é que seguimos atrasados na cadeia de pesquisa e inovação. Nosso país ainda é um exportador de commodities, um segmento primário e de baixo valor agregado. |
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