As Bolsas mundiais iniciam mais um dia em baixa, numa semana em que deve prevalecer a preocupação com riscos em razão de uma possível recessão econômica global. Deflação pelo 3º mês: No Brasil, tivemos a divulgação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de setembro, que ficou em -0,29%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É o terceiro mês consecutivo de queda nos preços (deflação), e o resultado já era esperado por analistas. Guedes nos EUA: Hoje ainda teremos os dados regionais da produção industrial de agosto e a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que está em Washington para reuniões anuais do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial. Balanço de empresas: Começam as divulgações das prévias de resultados de algumas empresas, lembrando que os balanços finalizados serão anunciados no final deste mês. Como de costume, as primeiras empresas a apresentarem suas prévias são as construtoras e incorporadoras, como a Direcional (DIRR3), que acabou divulgando elevação de 32% em suas vendas líquidas neste terceiro trimestre em relação ao mesmo período de 2021. Em lançamentos, a empresa informou que foram 11 novos empreendimentos/etapas, representando um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,2 bilhão, ou seja, superando em 50% o volume reportado no trimestre anterior. Continuamos confiantes nos números que serão reportados pelas companhias de construção civil, haja vista a manutenção da taxa de juros e o arrefecimento dos custos da construção civil. Em nossa carteira recomendada para o mês de outubro, estamos com os ativos da Cyrela (CYRE3), que vem com resultados positivos. Do lado negativo, destacamos uma maior atenção para o setor de mineração, siderurgia e petróleo, dada a queda na cotação das commodities, tanto do barril do petróleo quanto na do minério de ferro, por conta das incertezas quanto ao crescimento global e o avanço da covid-19 na China. Olho no Fed: Nesta terça-feira (11), os investidores estarão atentos a novas falas de representantes do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos), com grande parte dos dirigentes com uma postura mais rígida, austera ("hawkish"), defendendo taxas de juros mais altas para controlar a inflação. Além disso, a semana ainda reserva alguns indicadores de inflação, dando aos investidores mais indícios para tentarem antecipar qual será a posição do Fed em sua próxima reunião de política monetária. Mais dados dos EUA: Ainda nos EUA, teremos a inflação ao produtor (PPI), que será divulgada na quarta-feira (12), além do índice de preços ao consumidor (CPI) na quinta (13) e dos números de vendas no varejo na sexta (14). Amanhã ainda teremos a divulgação da ata da última reunião do Fed. As atenções também se voltam para os resultados corporativos que se iniciam hoje com a divulgação dos números da Procter & Gamble antes da abertura em Nova York. Já os resultados de bancos no terceiro trimestre começarão a ser publicados na sexta. Rússia x Ucrânia: Outro ponto que continua gerando muita tensão nos mercados externos é a intensificação dos ataques da Rússia contra a Ucrânia, marcando mais uma escalada na guerra. Chips chineses: As tensões geopolíticas entre China e EUA também se mantêm no radar, com o aumento dos impactos das novas regras impostas pelos americanos a fabricante de chips chinesas. ********** Veja como fecharam os mercados ontem: Dólar: -0,42%, R$ 5,191 Euro: -0,79%, R$ 5,037 B3 (Ibovespa): -0,37%, 115.940 pontos (Siga o mercado hoje) ********** NA NEWSLETTER A COMPANHIA A newsletter A Companhia discute se é uma boa opção investir nas ações da administradora de shoppings Aliansce Sonae, que aguarda confirmação da fusão com a brMalls. Para se cadastrar e receber a newsletter semanal, com uma análise detalhada de uma empresa na Bolsa, clique aqui. Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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