Bom dia!
Os futuros das bolsas americanas começam a semana em alta, apostando que a divulgação do payroll de setembro trará de volta alguma normalidade aos mercados financeiros após o fim do shutdown nos Estados Unidos. Os números saem na quinta, quando é feriado no Brasil pelo dia da Consciência Negra.
Trata-se de um equilíbrio na corda bamba. A semana que passou foi bastante negativa para investidores americanos, marcada pela virada nas apostas de que o Fed não cortará juros na reunião de dezembro. E um dos motivos para isso é justamente o apagão de dados.
O calendário dos indicadores atrasados saiu, mas ele ainda se refere a dados de setembro, que foram coletados antes do começo do shutdown. Dados de outubro foram considerados perdidos, criando um gap de informações.
Um segundo fator de tensão na semana é a divulgação dos números da Nvidia, que saem na quarta. A fabricante de chips é a representação máxima da inteligência artificial no mercado financeiro, mas também acompanhada de perto em meio aos receios de que o fenômeno se converta em uma bolha. Até aqui, trimestre após trimestre, a companhia tem atendido às expectativas do mercado.
Enquanto isso, no Brasil a expectativa é pela capacidade de o Ibovespa continuar a atrair dinheiro do exterior para manter a sua escalada. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, começa o dia no azul, mas com menos ímpeto que os papéis americanos.
A agenda doméstica inclui a divulgação do IBC-BR, indicador de atividade do BC, e uma fala pública de Gabriel Galípolo. No exterior, dirigentes do Fed participam de palestras, enquanto continuam a ajustar as expectativas do mercado sobre o futuro das taxas de juros nos EUA. Bons negócios.
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