1. Israel anuncia tomada do controle da fronteira de Rafah com o Egito. O exército israelense realizou intensos bombardeios nesta terça em Rafah enquanto tanques avançaram para bloquear a passagem no sul da Faixa de Gaza, ponto de entrada de ajuda humanitária no território. A ofensiva do exército israelense ocorre poucas horas após o Hamas ter declarado que aceitava a proposta de trégua apresentada pelo Egito e pelo Catar, que não foi validada por Israel. O governo israelense informou, no entanto, que vai enviar uma delegação ao Egito para dar continuidade às negociações para um cessar-fogo. Os EUA se opõem à invasão de Rafah, que Israel apresenta como uma operação "limitada". Na segunda-feira, o exército israelense ordenou a retirada de 100 mil pessoas de Rafah, onde se concentram os refugiados palestinos. 2. Trump é novamente ameaçado de prisão por ultraje em tribunal. O ex-presidente americano tomou uma multa de US$ 1 mil por violar a ordem de silêncio que o proíbe de atacar as pessoas ligadas ao seu julgamento em Nova York do caso envolvendo uma atriz pornô. Donald Trump é acusado de falsificar as contas de seu grupo para ocultar um pagamento de US$ 130 mil destinado a comprar o silêncio da atriz na campanha eleitoral de 2016. Essa foi a décima vez que Trump violou a medida para não fazer comentários públicos sobre o julgamento. Na semana passada, o juiz do processo já havia condenado Trump a uma multa US$ 9 mil por causa de declarações sobre testemunhas e jurados e alertado sobre a possibilidade de prisão em caso de reincidência. 3. OTAN diz que anúncio da Rússia sobre exercícios nucleares é "irresponsável." A Organização do Tratado do Atlântico Norte reagiu à ordem dada pelo presidente russo, Vladmir Putin, para a realização "em breve" de treinamentos com armas nucleares perto da fronteira da Ucrânia. A possibilidade de recorrer a armas atômicas é uma ameaça recorrente de Putin. A OTAN reiterou que o território de seus países membros será protegido. O governo russo declarou que os exercícios nucleares são uma resposta às ameaças de líderes ocidentais, como o francês Emmanuel Macron, de enviar tropas à Ucrânia. O Kremlin também ameaçou na segunda-feira atacar alvos militares do Reino Unido caso a Ucrânia utilize armas britânicas contra a Rússia.  | | Presidente russo Vladimir Putin e patriarca ortodoxo participam de cerimônia religisosa após sua posse para quinto mandato no Kremlin | | Imagem: Alexey Maishev/Pool/AFP |
4. Universidade de Columbia cancela formatura devido a protestos. A cerimônia que deveria ocorrer no dia 15 de maio teria a presença de 15 mil alunos e seus familiares. Na semana passada, a polícia entrou pela segunda vez no local para expulsar um grupo de estudantes que tinha ocupado um prédio e também desmantelar o acampamento montado no campus da faculdade para protestar contra os ataques de Israel em Gaza. A direção anunciou que fará eventos menores para a conclusão dos cursos. Columbia é o epicentro das manifestações contra a ofensiva israelense que se espalharam pelas universidades americanas e depois em instituições da França, Reino Unido, Canadá e Austrália. Tensões continuam em diversas faculdades dos EUA, entre elas o prestigioso M.I.T, San Diego e Los Angeles. 5. Mechas de cabelo de Beethoven oferecem novas pistas sobre sua surdez. Cientistas encontraram, usando novas tecnologias, quantidades impressionantes de chumbo e outras substâncias tóxicas, como arsênico e mercúrio. Agora, com testes minuciosos, os pesquisadores acreditam que o chumbo no organismo do compositor - que chegou até 90 vezes mais do que o nível normal - possa explicar sua surdez e doenças gastrointestinais. Doses elevadas desse elemento químico afetam o sistema nervoso e podem ter destruído sua audição. Os cientistas ressaltam que isso não significa que Beethoven tenha sido deliberadamente envenenado. Na época, o chumbo era adicionado ao vinho barato para melhorar o sabor e a bebida também era fermentado em caldeiras feitas de chumbo. Beethoven bebia pelo menos uma garrafa de vinho por dia e sofreu de alcoolismo. Ele nunca ouviu a Nona Sinfonia que compôs, que completa hoje 200 anos de sua primeira apresentação. Deu no The New York Times: Qual o tamanho do perigo da ascensão da extrema direita na Europa? O jornal escreve que partidos anti-imigração com raízes fascistas e com compromisso incerto com a democracia se tornam correntes de ideias mais difundidas. Em toda a Europa, diz o NYT, a extrema direita está se tornando a direita, na ausência de mensagens convincentes dos partidos conservadores tradicionais. A direita e a esquerda moderadas que governaram a Europa por décadas viram as bases de seus apoios se desgastarem gradualmente. Elas não tinham mais respostas para problemas decorrentes da globalização. Os partidos nacionalistas e anti-imigração podem ganhar até um quarto das cadeiras do parlamento europeu nas eleições de junho. Eles cresceram e também viram as barreiras que os mantinham afastados desmoronarem. Para o jornal americano, ao angariar apoio tornando os imigrantes bodes expiatórios, a ameaça à ordem do pós-guerra parece bastante real. Leia mais. |
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