Um batalhão de cantores sertanejos fakes é usado em um esquema de roubo de composições do gênero, mesmo antes de serem lançadas. São centenas de faixas roubadas e milhões de reais de prejuízo.
A história parece misturar faroeste musical com distopia tecnológica, mas é real e assombra compositores de Goiânia, de onde saem as músicas mais ouvidas do Brasil.
Fui atrás das vítimas para entender o golpe. A partir dos relatos de autores revoltados, investiguei e descobri uma rede de 209 perfis de sertanejos fakes, usados para publicar mais de 444 faixas roubadas.
As faixas são 'guias', versões preliminares que compositores tentam vender a cantores. Eles suspeitam haver infiltrados em grupos de compra e venda de músicas no WhatsApp.
As músicas roubadas tiveram mais de 28,3 milhões de reproduções no Spotify, o que pode render R$ 332 mil aos golpistas.
Quem as compôs perdem R$ 6,6 milhões em valor de venda s e outros possíveis milhões em direitos autorais. Sim, o sertanejo é um negócio milionário e, portanto, sujeito a golpes incríveis como esse.
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