Como você já sabe, a reforma tributária avançou na Câmara com placar folgado. Vitória, óbvio, de Lula e Haddad. Esse foi o, hum, raciocínio de Bolsonaro para se opor ao projeto. "Nesse particular ao menos, Jair Bolsonaro tem mesmo razão; daí que tenha tentado sabotar o processo a todo custo, com espetacular, vexaminoso e desastroso insucesso", diz Reinaldo Azevedo. Há outros vitoriosos. Chico Alves inclui Arthur Lira, que teve uma boa quinta-feira -também por decisão de Gilmar Mendes, que tirou de seu cangote o bafo da Polícia Federal. Ricardo Kotscho também chama atenção para Tarcísio, que "se fortaleceu entre os partidos de oposição pela direita". A vitória dos três primeiros também se deu nas redes, como revela pesquisa Quaest analisada por Leonardo Sakamoto. Já o governador de São Paulo amargou um quase empate, perdendo por pequena margem. O derrotado, todos concordam, é Bolsonaro, cuja investida contra um projeto com o qual quase todo mundo concorda fracassou da maneira descrita por Reinaldo ali em cima. Josias de Souza pondera que o ex-presidente poderia ter aprovado em seu mandato o projeto, que é de 2019, mas acabou entregando esse presente a Lula. E, em outra coluna, resume a semana do capitão: "Michelle, encolhi a ultradireita". | 
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