| | Leia um trecho da reportagem: "Vale a pena olhar atentamente os números da eleição, a começar pelos de Bolsonaro. O presidente registrou 43% dos votos válidos no primeiro turno de 2022, contra 46% nas eleições de 2018. Isso se deveu à perda de votos em quatro estados. Em São Paulo, Bolsonaro teve 1,1% menos votos do que nas eleições anteriores; em Minas Gerais, 1,3%; no Rio Grande do Sul, 3,2%; no Rio de Janeiro, 5,4%. Em todo o restante do país, não houve debandada, mas o inverso: o desempenho de Bolsonaro melhorou. Inclusive no Nordeste lulista.
Nos mesmos quatro estados onde o presidente perdeu votos em relação a 2018, houve um contraponto. Deu-se uma "bolsonarização" dos governos locais. Em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, Romeu Zema (Novo) e Cláudio Castro (PL) se reelegeram no primeiro turno. Em São Paulo, o candidato bolsonarista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai disputar o segundo turno em vantagem, ao passo que o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que buscava a reeleição, anunciou apoio ao presidente nesta semana. No Rio Grande do Sul, o também bolsonarista Onyx Lorenzoni (PL) mantém as chances de vitória. Outros cinco governadores se alinharam com Bolsonaro: Ibaneis Rocha (MDB-DF), Mauro Mendes (União Brasil-MT), Ratinho Jr. (PSD-PR), Antonio Denarium (PP-RR) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO)." | |
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