Um aroma de fruta no lugar do remédio: que tal usar? | Mikhael Marques, Médico, palestrante e escritor | Olá, tudo bem por aí? Me lembro que, na primeira vez que senti o perfume de um óleo essencial, fiquei impressionado com o poder aromático das plantas, mesmo em frascos tão pequenos. Desde então, aprendi mais sobre o tema e cultivo um profundo respeito pelos óleos essenciais. E, claro, descobri que eles não só cheiram muito bem, como também podem atenuar ou prevenir uma determinada condição. Um exemplo básico: você sabia que um óleo que tem cheirinho de sobremesa pode melhorar alguns índices de saúde, como batimentos cardíacos e pressão arterial? Em um país como o nosso, em que mais de 379 mil pessoas perderam a vida por alguma doença cardiovascular (só neste ano, até agora!), falar sobre outras alternativas de prevenção e tratamento da hipertensão é urgente. E talvez você tenha visto a mídia repercutir que a losartana, este medicamento anti-hipertensivo que é líder em vendas no Brasil, teve 200 lotes retirados de circulação pela própria Anvisa, em 2019, por conterem substâncias cancerígenas. A lista de riscos associados ao uso crônico deste medicamento também é bem preocupante. Podem surgir problemas como: - tontura;
- sangramento da gengiva severos;
- problemas gastrointestinais;
- fadiga;
- insônia;
- impotência;
- depressão;
- falência dos rins.
É por esses e outros motivos que apenas fazer uso de medicamentos pode não ser a melhor alternativa. Temos, dentro de nós, mecanismos complexos e fascinantes que merecem ser estimulados, e não só medicados. E é por isso que separei o espaço dessa semana para falar de um poderoso óleo essencial com efeito anti-hipertensivo.  Um óleo cítrico para reduzir a pressão Antes, quero te explicar o que significa óleo essencial. Trata-se do extrato concentrado de uma ou mais partes da planta, como flores, folhas, raízes e resinas. Muitas vezes, para conseguirmos uma pequena quantidade de óleo essencial, é preciso contar com toneladas da matéria-prima vegetal. Por isso eles são tão potentes! E como eles agem? Acontece da seguinte forma: quando você inala profundamente o óleo essencial, os componentes aromáticos são processados pelo sistema olfativo no cérebro, através dos nervos olfatórios. Estes nervos, por sua vez, estão conectados ao nosso sistema límbico, parte do cérebro que cuida das nossas emoções, comportamentos e memórias de longo prazo. E a resposta do sistema límbico ao aroma dos óleos essenciais costuma ser revigorante, como quando precisamos de uma dose extra de energia, ou apenas calmante e relaxante, ideal para frear uma reação de ansiedade, por exemplo. | | Um "Combustível" para cortar pela metade o risco de infarto e AVC? | | Recentemente, os pesquisadores encontraram um Combustível que pode, literalmente, trocar o seu coração velho e desgastado por um mais forte e robusto. Por mais estranho que possa parecer, TOMAR DOIS GOLES deste combustível todos os dias pode blindar o seu coração de forma 100% natural, sem o uso de remédios ou famosos stents. Para mais detalhes, basta clicar aqui. | | |
Mas eu quero te falar de um óleo específico para a melhora da pressão , do estresse e também da ansiedade: o óleo essencial de limão, produzido a partir da casca da fruta. Só para você ter uma ideia da potência dessa substância, saiba que, para se obter 1 litro de óleo essencial, são necessárias cascas de 2.500 limões, aproximadamente. O óleo de limão é conhecido pelas seguintes propriedades: - Estimula a circulação sanguínea e linfática, aumentando as defesas do organismo;
- Auxilia em casos de flacidez, gordura localizada e celulite;
- Apresenta atividade antitumoral e combate a neurodegeneração;
- Promove clareza de pensamentos e estimula estado de alerta;
- Melhora a capacidade de comunicação e integração;
- Ameniza ações impulsivas ou instintivas;
- Proporciona o senso de racionalidade e autocontrole.
Os óleos essenciais cítricos são excelentes para melhorar o humor, aumentar a vitalidade e reduzir o estresse. Essa ação, inclusive, tem total relação com a queda da pressão arterial. Um estudo conduzido na província de Gyeongnam, na Coréia do Sul, analisou os efeitos da inalação de óleos essenciais na pressão sanguínea em pacientes com hipertensão arterial. Eles inalavam uma mistura de óleos essenciais de lavanda, ylang-ylang e óleos cítricos (limão, grapefruit ou laranja) uma vez ao dia. Depois de 4 semanas, os pesquisadores notaram uma redução na pressão arterial , sintomas de ansiedade e níveis de cortisol no sangue. Esses são exemplos científicos, claro. Ainda assim, em minha prática clínica, os óleos essenciais também integram o tratamento de um paciente. Eu recomendo, inclusive, que você conheça outros óleos essenciais incríveis, além do de limão, como o de olíbano, rosas, vetiver e ylang-ylang, alguns de meus favoritos. Vou te contar como eu os utilizo: antes de dormir, pingo de 3 a 4 gotinhas de óleo de lavanda e de laranja nas mãos, esfrego bem e faço uma "conchinha" com as palmas sobre o nariz. Então, inspiro e expiro profundamente, contando até 10 e tentando aproveitar ao máximo o aroma. O hábito de respirar calmamente, aliado ao poder dos óleos, ajuda muito no controle do estresse e também na redução da pressão arterial. Antes de ir, só quero te fazer um lembrete: se você está interessado (a) em fazer o desmame dos medicamentos para a pressão, não se esqueça de consultar o seu médico e pedir o apoio dele nessa transição. E se quiser conhecer um protocolo natural para preservar e cuidar do coração, te convido a dar uma olhada no Protocolo Cardio, liderado pelo colega aqui da Jolivi, o Dr. Carlos Schlischka. Depois, me conte se os óleos te ajudaram também! Até a próxima,  | | [REVELADO] O Gatilho #1 do Infarto e AVC | | Você provavelmente já ouviu que, para evitar problemas cardíacos, precisa … "Baixar o colesterol"... "Cortar a carne vermelha"... ou "Se matar de exercícios para baixar sua pressão". A verdade é que nenhum desses conselhos pode realmente combater o verdadeiro Gatilho do infarto e AVC. Veja aqui qual é o Gatilho #1 dos problemas cardíacos e como desarmá-lo. | | |
Referências: - Taehan Kanho Hakhoe Chi . 2006 Dec;36(7):1123-34.
|