É fato: nessa pandemia, o brasileiro não tem um minuto de paz. Uma reportagem da Folha de S.Paulo revelou que, segundo dados cadastrados no DataSus, milhares de pessoas podem ter recebido doses vencidas da vacina de Oxford/AstraZeneca. Os números dos lotes vencidos e a data de validade de cada um são: 4120Z001 (29 de março); 4120Z004 (13 de abril); 4120Z005 (14 de abril); CTMAV501 (30 de abril); CTMAV505 (31 de maio); CTMAV506 (31 de maio); CTMAV520 (31 de maio); 4120Z025 (4 de junho). No entanto, os municípios alegam que nenhuma vacina vencida foi aplicada e houve só uma divergência de dados no DataSus, por isso a população deve ficar tranquila. Bom, se você foi um dos contemplados, realmente não há motivo para pânico. Segundo especialistas ouvidos pelo VivaBem, tomar uma vacina vencida não provoca danos ao organismo ou reações adversas além das esperadas para o produto dentro da validade. Porém, a eficácia do imunizante fica comprometida e ele não confere o mesmo nível de proteção contra a covid-19. Portanto, uma nova dose deve ser aplicada. Se no seu cartão de vacinação constar um dos lotes descritos como vencidos, você precisa ir até uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e buscar orientação do que fazer. O problema veio à tona justamente em um momento em que a vacinação contra a covid-19 é vista com desconfiança por parte da população —em especial com relação ao imunizante de Oxford/AstraZeneca que, de acordo com relatos, costuma provocar mais reações adversas, como dores pelo corpo e febre e, em casos muito raros, coágulos e trombose. Por isso, é importante reforçar que, mesmo diante desse tipo de situação, o processo de vacinação deve continuar acontecendo com celeridade no país. Todos os imunizantes no Brasil foram aprovados pela Anvisa e são seguros, e esses contratempos não são uma regra. E se você tem um amigo ou familiar que está resistindo em tomar a vacina, listamos aqui alguns argumentos que podem ajudar a convencê-lo do contrário. Porque vacina é mais que proteção individual: é pacto coletivo. E todos precisamos fazer a nossa parte para conter o vírus.

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