Os bastidores da prisão do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) pela Polícia Federal incluem da chegada ilegal de celulares até uma tentativa de despistar os agentes para gravar o segundo vídeo em que atacou os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). De acordo com a colunista do UOL, Juliana Dal Piva, os policiais federais foram mobilizados pouco depois das 18 horas da terça-feira (16) para cumprir o mandado de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes. A ordem chegou horas depois do vídeo em que Silveira afirmou que sonhava em "agredir" o ministro Edson Fachin. Assim que identificaram que o deputado estava em sua casa em Petrópolis, os agentes foram cumprir o mandado na região serrana do Rio de Janeiro. Silveira os recebeu e às 23h06 tuitou que estava sendo preso, mas não ofereceu resistência. Os agentes entraram na casa e ele pediu para trocar de roupas e preparar uma mala. Foi nesse momento, quando foi trocar de roupas no quarto, que ele fez uma live no Facebook para outra vez atacar os ministros do STF. No fim da quinta-feira (18), Silveira foi transferido para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A Câmara vai decidir nesta sexta se mantém a prisão do deputado.

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