As principais informa����es sobre o impacto da pandemia no Brasil e no mundo
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Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 69.688.577 contaminados e 1.584.545 mortos no mundo. No Brasil são 6.781.799 contaminados e 179.765 mortos. Os números são da Universidade Johns Hopkins.
AVANÇO HEROICO
Em apenas onze meses, centenas de cientistas conseguiram desenvolver uma vacina eficaz contra a Covid-19. Reportagem de capa de VEJA desta semana mostra que o desenvolvimento do imunizante em velocidade inédita, além de revelar espetacular vitória da ciência, devolve a esperança em dias melhores. O tão desejado momento aconteceu esta semana, no centro da Inglaterra, na figura de uma senhora de 90 anos: Margaret Keenan, a primeira pessoa a ser vacinada com o fármaco da Pfizer fora dos testes. No Brasil, entretanto, as doses de incompetência do governo federal e o 'vírus ideológico' podem fazer atrasar o processo e o país ficar fora da festa.
PFIZER NA DIANTEIRA
O Comitê Consultivo da FDA, agência reguladora de medicamentos nos EUA, recomendou a aprovação do uso emergencial da vacina contra a Covid-19 produzida pela Pfizer e BioNTech. A autorização oficial do órgão deve acontecer nos próximos dias. No Brasil, o governo manifestou formalmente seu interesse na compra de 70 milhões de doses do imunizante. De acordo com a farmacêutica, os termos e condições para o contrato estão em negociação e já foi feito o pedido de submissão contínua à Anvisa. A empresa também já encontrou uma solução para transportar o produto no país, que precisa ser acondicionado a cerca de 70 graus negativos.
USO EMERGENCIAL
A Anvisa oficializou a possibilidade de concessão de autorização temporária de uso emergencial de vacinas contra a Covid-19. A medida tem caráter experimental e regras específicas para que empresas solicitem a liberação, o que não foi feito até o momento. Na prática, isso significa que as vacinas poderão ser usadas no Brasil antes da finalização da fase 3 de estudos clínicos e do registro final. Esse tipo de autorização já foi concedida pelo Reino Unido e Canadá e deve acontecer em breve também nos Estados Unidos e União Europeia. Entre as regras publicadas pela Anvisa, está a que a liberação só será possível para imunizantes em testes no Brasil.
PRIMEIRA REINFECÇÃO
O Ministério da Saúde confirmou, após receber resultados de duas amostras clínicas da Fiocruz, o primeiro caso de reinfecção de Covid-19 no país. Trata-se de uma profissional de saúde de 37 anos que reside em Natal (RN). Ela teve a doença em junho, se curou, e teve resultado positivo outra vez em outubro, 116 dias após o primeiro diagnóstico. As análises realizadas permitem confirmar a reinfecção mediante o sequenciamento do genoma completo viral que identificou duas linhagens distintas. No intervalo entre as duas amostras, foi realizada uma coleta que apresentou resultado não detectável. A pasta reforçou que os cuidados devem continuar.
PLANOS PARA A CORONAVAC
O Instituto Butantan iniciou a produção e envasamento das primeiras doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o órgão paulista. De acordo com o governador de São Paulo, João Doria, o local terá capacidade de produzir 1 milhão de unidades por dia. Para chegar ao número, o centro de excelência passará a trabalhar 24 horas diárias e nos sete dias da semana. O primeiro milhão já começou a ser feito, após a chegada de 600 litros de insumos da China, na última semana. O tucano confirmou também a previsão de início da aplicação do imunizante, que ainda carece de aprovação da Anvisa, para 25 de janeiro.
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