Na última sexta (4), a taxa de isolamento social em São Paulo chegou a 38%, a menor registrada desde o início de março. O índice causa preocupação porque vivemos uma escalada no número de internações em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) que já se aproxima de 60% escreve hoje no UOL o repórter Lucas Borges Teixeira. Em junho, considerado o pico da pandemia, o índice de leitos intensivos ocupados era de 60%, mas o de isolamento ficou entre 46% a 54%. Segundo o boletim epidemiológico divulgado na última quarta (9), a capital já tinha 59% dos leitos de UTI ocupados. Até outubro, o índice de isolamento na cidade não ficou abaixo dos 40% — considerado preocupante pelo governo estadual — nenhuma vez. Só em dezembro, isso já ocorreu em cinco dos oito dias rastreados. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades em saúde do mundo todo, o isolamento social é o modo mais eficaz de conter a disseminação do novo coronavírus. "Não é coincidência. É um cenário similar ao que a gente estava vendo em junho, com maior circulação, e os caras negando", afirma Domingos Alves, professor da FMUSP-Ribeirão (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto). "Não precisa voltar a fechar tudo. A gente pode aumentar testagem, fazendo o rastreamento [dos infectados]. Mas o que não dá é fingir que está tudo bem", alerta o professor. 
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