Bom dia!
A bolsa brasileira prossegue nesta quarta-feira em clima de pré-campanha eleitoral, isso depois de a pesquisa Genial/Quaest mostrar que Flávio Bolsonaro seria um candidato mais forte à direita do que Tarcísio. No entanto, todos eles perderiam para o presidente Lula, de acordo com o levantamento. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, começou o dia em queda de 0,82%, ignorando a melhora do humor no cenário internacional e ampliando as perdas recentes. Na véspera, o Ibovespa afundou 2,40%.
A agenda do dia é, mais uma vez, política, com as atenções voltadas ao Congresso, que está correndo para fechar o ano sem pendências. Na pauta do dia está a votação, no Senado, do corte de benefícios fiscais, medida considerada fundamental para o governo fechar o Orçamento de 2026.
O fato é que, apesar da aprovação da medida na Câmara, na noite de terça, investidores estão pouco impressionados com o avanço da agenda econômica. Para além das questões eleitorais, pesa nos humores a dificuldade de antever quando a Selic deve começar a cair, o motivo inicial do azedume do mercado financeiro.
No exterior, os futuros das bolsas americanas ensaiam uma recuperação em meio à percepção de que os dados do payroll não serão suficientes para que o ano comece com novos cortes de juros nos Estados Unidos. Na Europa, as ações também sobem, com destaque para o Reino Unido. O Índice FTSE ganha mais de 1% após a inflação ter caído para 3,2%, melhor que os 3,5% esperados.
Com o clima geral de recuperação, o petróleo retoma o patamar de US$ 60 por barril, perdido no pregão da véspera. Bons negócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário