Bom dia!
Os futuros das bolsas americanas amanhecem nesta sexta-feira em leve alta, e é com clima de otimismo que investidores vão fechando a semana. Na Europa, as ações também avançam, enquanto o EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, registra ganhos sólidos.
Do Velho Continente veio a notícia de que o PIB da zona do Euro subiu 0,3% no terceiro trimestre, acima do 0,2% esperado pelos analistas. Na comparação anual, a alta foi de 1,4%.
Ainda que seja um indicador relevante, o dia dos investidores só começará para valer ao meio-dia, quando os EUA divulgam a inflação medida pelo PCE. Trata-se do dado de setembro, atrasado por causa do shutdown dos órgãos públicos do país devido à falta de consenso sobre o Orçamento.
Acontece que o PCE é o indicador de inflação usado pelo Fed para avaliar se os preços estão oscilando perto da meta de 2% e qual deve ser a taxa de juros do país. A guerra comercial de Donald Trump cobra um preço do consumidor americano, que está pagando mais caro por produtos importados.
Mas o mercado financeiro vive uma dessas situações curiosas. Ainda que exista muita expectativa sobre o número, é pouco provável que ele seja capaz de mudar as apostas do mercado financeiro sobre um provável novo corte de juros por parte do Fed na próxima semana.
Isso porque dados do mercado de trabalho mostram uma desaceleração importante da economia americana, com indicadores do setor privado apontando demissões. Além disso, é possível argumentar que os números de setembro não representam a inflação atual do país e devem ter pouco peso nas expectativas futuras. Mas isso depende de como virá a inflação, claro. O aumento de preços vinha causando mal-estar o suficiente para Donald Trump reverter parte das tarifas impostas sobre alguns países, incluindo aí o Brasil. Bons negócios.
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