Bom dia!
A semana começa com um esforço do mercado financeiro de recuperar parte das perdas registradas na sexta, quando o mundo se deparou com mais uma guerra. Os bombardeiros entre Israel e Irã seguiram durante o final de semana, mas há uma aposta de que o conflito deve arrefecer.
Nisso, os futuros das bolsas americanas avançam, na mesma direção dos principais índices europeus. O EWZ, fundo que representa ações brasileiras em Nova York, também sobe no pré-mercado.
Quando se trata do Oriente Médio, a maior fonte de preocupação é o petróleo. A commodity recua nesta manhã, mas se mantém acima dos US$ 73 por barril, acima do patamar recente, que era ao redor de US$ 65. A Opep divulga nesta segunda seu relatório mensal de produção de petróleo. No exterior, o dia ainda será marcado pelo encontro do G7, no Canadá.
No Brasil, o Banco Central divulga o boletim Focus e, na sequência, o IBC-BR, o indicador que mede a atividade econômica do país.
O foco da Faria Lima, no entanto, estará no Congresso. A Câmara ameaça votar um projeto de decreto legislativo para revogar o reajuste do IOF apresentado pelo governo, escalando mais uma vez a disputa orçamentária e política.
O noticiário acaba por bagunçar ainda mais a semana que será marcada pelas decisões de política monetária nos EUA e no Brasil, a chamada Superquarta. As apostas, para os EUA, são unânimes em que a taxa será mantida no atual patamar de 4,25% a 4,5% ao ano, isso apesar das pressões do presidente americano, Donald Trump.
No Brasil, há mais incerteza sobre o futuro da Selic, que está no maior patamar desde 2006. A dúvida é se o BC optará por manter os juros em 14,75%, encerrando o ciclo de aperto monetário, ou se continuará o ajuste. Bons negócios.
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