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O estresse e a baixa nas bolsas globais dão o tom da segunda-feira no mercado financeiro. Investidores, já fragilizados pelos choques da última semana, aprofundaram a liquidação de ativos diante do agravamento das tensões comerciais iniciadas por Washington. A retórica protecionista do presidente Donald Trump — que muitos já descrevem como o estopim de uma guerra comercial de escala global — elevou o nível de aversão ao risco a patamares inéditos desde a crise financeira de 2008. Com o ambiente de desconfiança generalizada, o Ibovespa opera em queda de 0,4%, aos 126,8 mil pontos, e o dólar sobe 0,5%, vendido a R$ 5,86 até o meio do dia. Pelo mundo, as quedas são mais acentuadas: no Japão, o circuit breaker foi acionado na bolsa de Tóquio após quedas abruptas, enquanto o índice de Hong Kong afundou mais de 13%, na maior queda diária desde 1997. As bolsas europeias também operam em terreno negativo e as bolsas de Wall Street apontam para mais uma sessão de perdas acentuadas. |
O repórter Diego Gimenes entrevistou Frederico Nobre, chefe de análise da gestora Warren, e Álvaro Bandeira, economista e coordenador da associação Apimec, para o programa VEJA Mercado desta segunda-feira. Nobre falou sobre o efeito da tensão nos mercados sobre os preços das commodities. O especialista afirma que o risco de recessão global provoca pânico nos investidores e que ainda não é possível saber quando a aversão ao risco terá fim. Apesar da queda de quase 20% no petróleo em menos de uma semana, ele acredita que a Petrobras deveria esperar a poeira baixar para realizar eventuais mudanças nos preços dos combustíveis. Já Bandeira falou sobre o efeito do caos generalizado nos juros e na inflação. O economista acredita que é plausível pensar já no fim do ciclo de alta de juros no Brasil e disse ainda que a desvalorização de commodities no mundo inteiro pode arrefecer a temida inflação de alimentos no Brasil. O VEJA Mercado vai ao ar diariamente às 10h pelo VEJA + , Youtube e nas redes sociais de VEJA |
Para o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, a crescente incerteza global prova que a dificuldade de fazer projeções econômicas para o futuro não é exclusividade do Brasil. "O tema de incerteza e volatilidade parece estar um pouco mais espalhado no mundo", disse o presidente do BC na abertura da entrega do Prêmio Ranking Top 5 do Banco Central. A premiação reconhece as melhores projeções feitas pelos respondentes da pesquisa Focus, feita semanalmente com os analistas de mercado e economistas. "Já dizia um dos pais da física quântica que fazer projeções é especialmente difícil sobre o futuro. No Brasil, esse é um ditado que valeria com alguma ênfase maior, mas o dia de hoje está mostrando que talvez não só no Brasil", afirmou Galípolo. |
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