Em 2022, só se falava em metaverso, lembra? Pois é, 2023 chegou e o hype mudou para a inteligência artificial. Porém, pode ser que 2024 seja o ano em que voltemos a falar de metaverso, desta vez muito por causa da IA. Esse é o tema da coluna de Carlos Affonso de Souza, em Tilt. O metaverso, inclusive, já chegou, mas ainda ainda não está pronto, já que ainda depende de avanços nas áreas de software, de hardware e na própria velocidade de conexão. Estamos perto e o desenvolvimento de soluções baseadas em IA, que passam a oferecer soluções rápidas para a criação de espaços virtuais e meios de interação, ajuda a tornar o metaverso em realidade. Aos poucos também vão surgindo equipamentos com preços mais acessíveis e disponíveis. É verdade que ainda parece estranho passar horas, por exemplo, com óculos de realidade virtual preso ao rosto. Mas o Vision Pro, da Apple, parece que quer mudar essa realidade. Os vídeos das pessoas andando na rua usando o Vison Pro causam um certo desconforto. Elas parecem umas lunáticas já que o uso dos óculos em locais púbicos, por enquanto, não parece trazer qualquer vantagem incremental além da exibição "gratuita" de poder aquisitivo. Isso deve mudar. Não apenas a segunda versão do Vision Pro deve corrigir algumas características apontadas pelos primeiros usuários, como a oferta de aplicações que se valem dos elementos dos óculos deve aumentar. Em outra frente, a Disney Research anunciou no mês passado o HoloTile, um tapete que faz com que a pessoa que caminhe nele seja sempre impulsionada para o seu centro. Com isso, a pessoa poderá literalmente andar quilômetros sem sair de um pequeno círculo. Não é difícil perceber como essa invenção é um tijolinho importante para o futuro do metaverso. Inserida em um ambiente virtual, a pessoa que anda em cima do tapete poderá se descolar no cenário digital ao mesmo tempo em que, no mundo físico, tem a segurança de que não vai sair de uma pequena área de segurança. Por tudo isso, talvez 2024 não seja exatamente o ano do metaverso, já que esse posto pertence a 2022, como profecia ou como piada. Mas tudo indica que teremos pela frente uma aceleração das transformações que levam à virtualização. |
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