Em astrologia, quem tem Vênus em Áries é daquele tipo apaixonado, que vai direto ao ponto e é intenso nas relações. E no jeito de navegar pela vida. Essa é a patroa Anitta. Quem está dizendo isso não sou eu, é a Papisa, que assina o nosso horóscopo semanal e gravou um vídeo explicando o mapa astral da cantora. Sou Gêmeos com ascendente em Touro, mas tenho a sensação de que, ultimamente, toda mulher brasileira anda dominada por essa energia ariana no campo das paixões. E nem é preciso entender do assunto: parece que a influência dos astros (ou de Anitta?) parece estar nos deixando todas sem paciência alguma pra enrolação. Ou desrespeito. Pra dar um exemplo, trago aqui a história da Amanda Breansini, 21 anos. Ela acredita em relacionamentos. Mas, em quase todos os que viveu, foi traída. Pelo menos dez vezes. Dez. Claro que ela sofreu à beça. Mas aprendeu também. Principalmente a descobrir as pistas da infidelidade. Cansada da situação, resolveu transformar essas experiências ruins numa conta divertida do TikTok, em que ensina outras garotas a fugir dessas situações. E tem Aline Midlej, que é âncora da GloboNews. Não sei se você sabe, mas dependendo do veículo em que atuam, apresentadoras de telejornal não devem emitir opinião. Só que ela entendeu que ponto de vista e posicionamento são coisas bem diferentes. Preocupada com a polarização do país, especialmente em ano eleitoral, a jornalista decidiu que precisa, sim, se posicionar. "Há questões de ordem civilizatória, que são de respeito à vida, à dignidade, à liberdade de ser o que a gente quer ser, de amar quem a gente quiser", disse Aline à apresentadora Fabi Gomes, no programa E aí, Beleza? Por falar em ano eleitoral: a péssima notícia é que nossos nobres congressistas decidiram livrar de punições os partidos que descumpriram a cota mínima de recursos para candidaturas de mulheres e negros em eleições passadas. (A mensagem que fica é de que essas regras não têm nenhum valor.) A boa é que a emenda inseriu na Constituição a obrigatoriedade de que 5% do Fundo Partidário seja destinado a programas de estímulo à participação de mulheres na política; e de que as siglas direcionem recursos às mulheres que se lançarem candidatas - ao menos 30% do fundo eleitoral e, a partir de agora, proporcional ao número de candidaturas. A imposição é resultado da relatoria da deputada federal piauiense Margarete Coelho (PP). "Se [a emenda] anistia valores que não foram aplicados, lembro que esses valores não serão perdoados: serão devolvidos e gastos com as mulheres", afirmou. A propósito: Margarete é pisciana. |
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