Olá, investidor. O deputado federal Arthur Maia (União Brasil), relator da proposta de reforma administrativa (Proposta de Emenda à Constituição 32/2020) que circula na Câmara dos Deputados, disse ontem que não vê a possibilidade de aprovação do texto antes das eleições deste ano. A reforma muda regras do funcionalismo público. Em evento organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Maia disse que não é possível votar uma proposta desse tipo sem o apoio do governo. O relator falou ainda sobre o empenho do ministro da Economia, Paulo Guedes, em avançar com as discussões sobre a PEC. Mas o esforço de Guedes foi em vão, uma vez que, nas palavras do deputado, a própria articulação política do presidente Jair Bolsonaro era contra a reforma. Desta forma, a votação da reforma administrativa deve ficar para depois das eleições de outubro, ou ainda para o ano que vem, uma vez que os parlamentares que almejam a reeleição devem evitar indisposições com o funcionalismo público, que tem se mostrado contra a reforma. A notícia é negativa para os mercados brasileiros no curto e médio prazo, já que a reforma administrativa é imprescindível para conter o avanço dos gastos públicos e restaurar a confiança internacional no Brasil. Com as eleições no radar, a expectativa é de que poucas matérias relevantes para a economia brasileira sejam aprovadas neste ano, gerando um acúmulo de temas a serem tratados com urgência em 2023. Leia no 'Investigando o Mercado' (exclusivo para assinantes do UOL Investimentos): informações sobre a certificação do Polo Potiguar, ativo pertencente à 3R Petroleum, que compreende 229,3 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em reservas provadas e prováveis (2P). Um abraço, Rafael Bevilacqua Estrategista-chefe e sócio-fundador da Levante Queremos ouvir vocêTem alguma dúvida ou sugestão sobre investimentos? Mande sua pergunta para uoleconomiafinancas@uol.com.br. |
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